Ela viu o mundo cair
Ela viu o mundo desabar
Estrelas e sonhar
Por onde ir, por onde sair
Perdida, sufocada e ferida
Pelas ruas alucinada ela ia
Sem perceber, com o olhar ele a seguia
Agiu sem pensar e se foi destemida
De perfil interessante e toques alucinantes
Sentidos apurados, sentimentos pulsantes, prazeres
inebriantes
Ela esqueceu de pensar, ela só queria se entregar
Por um instante ela lembrou da ferida que ainda
ardia
O coração ela sabia ainda fraco batia
Mas que milagre, mas que covardia
Ele bem sabia, se a curasse ela se entregaria
A tentação em furacão a fez ceder em um instante
Ela debilmente e indefesa de prazer estonteada
Ele descaradamente a usava
Sem papas na língua ele nada escondia
Selvagerias picantes a ela dizia
Em sou rosto não sabia esconder o prazer que estava
a ter
Ela bem compreendia, que o prazer que sentia ele a
dava sem regraria
O peito ardia, ah as dores que sentia ó Maria
Ele cicatrizou e a fez esquecer a dor que outro a
causou
Em uma noite a marcou, a salvou, a amou
Explicar ela não conseguia, nem podia
A manhã de sol já ardia
Quando mais uma vez ele a queria
Sem perguntar decidiu mergulhar no mar de prazer que
ele a oferecia
E as estrelas ela deixou de contar, pois agora elas
a invejam por sua companhia
Paulo
Victor S. Moreira (01/09/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário