quarta-feira, 18 de julho de 2012

Desilusão



Caros leitores este texto terá duas versões, essa é a primeira fiquem atentos para a segunda, vocês iram adorar!

Há algum tempo conheci Maria, uma doce e jovem moça, de aparência forte e difícil de interpretar, no entanto, por dentro Maria era só mais uma sonhadora, sempre teve a ilusão que um dia apareceria seu príncipe encantado. Maria se apaixonou cedo, com 16 anos encontrou seu verdadeiro amor, já havia flertado, beijado e até experimentado certos prazeres da carne, mas nunca tinha sentido aquela sensação louca, ficava horas esperando seu amado lhe chamar pelo lado de fora da casa, um bilhete que fosse, seu rosto se manchava de decepção quando enganada pensava ter ouvido a voz do seu cavaleiro de armadura dourada, corria até a janela e não havia nada, os dias passavam e Maria cada vez mais mergulhava naquela paixão, seu amado, constantemente ausente, nem notava o teor de amor que emanava de Maria quando estavam á sós, em seus momentos de carinho, em seus momentos de perdição.
Os momentos de solidão de Maria tornaram-se cada vez mais extensos, foi então que Maria começou sua sina de sofrimento por seu grande amor, trocas de carinho em intervalos cada vez maiores, beijos se tornaram raros e preciosos como joias, tempo para os dois? Quase impossíveis. Ela havia feito planos para o futuro, planos perfeitos para aquela mente apaixonada, planos que foram soterrados, quando um dia seu bem querer sem perceber deixou escapar para amigos que tinha planos de se mudar, outra cidade, outra maneira de levar a vida, menos tempo para Maria, naquele momento lagrimas se conterão, se guardaram para mais tarde, como ele podia dizer aquilo?- pensou Maria, decepcionada Maria decidiu partir, ir para casa na companhia do seu melhor amigo naquele momento, eu.
Naquela noite Maria não chorou, não gritou, muito menos ficou triste, conversou comigo de forma alegre, fiquei até preocupado, já era tarde quando chegamos à porta de sua casa, mas como morava sozinha me convidou para entrar, logo que passamos pela porta Maria se transformou, com um olhar selvagem passeava por meu corpo, fechou a porta e virando seu rosto me beijou, um beijo intenso e avassalador, levou-me ao seu quarto e lá fez com que eu a ama-se como nunca amei ninguém, como ela conseguiu aquilo? Logo que acordei avistei Maria, vestida de uma forma incomum, perguntei que roupas eram aquelas, ela disse: isso? É como sou de verdade, acordei para vida.
Continua...
Paulo Victor Moreira (21/06/2012)

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