Caros
leitores este texto terá duas versões, essa é a primeira fiquem atentos para a
segunda, vocês iram adorar!
Há
algum tempo conheci Maria, uma doce e jovem moça, de aparência forte e difícil
de interpretar, no entanto, por dentro Maria era só mais uma sonhadora, sempre
teve a ilusão que um dia apareceria seu príncipe encantado. Maria se apaixonou
cedo, com 16 anos encontrou seu verdadeiro amor, já havia flertado, beijado e
até experimentado certos prazeres da carne, mas nunca tinha sentido aquela
sensação louca, ficava horas esperando seu amado lhe chamar pelo lado de fora
da casa, um bilhete que fosse, seu rosto se manchava de decepção quando
enganada pensava ter ouvido a voz do seu cavaleiro de armadura dourada, corria
até a janela e não havia nada, os dias passavam e Maria cada vez mais
mergulhava naquela paixão, seu amado, constantemente ausente, nem notava o teor
de amor que emanava de Maria quando estavam á sós, em seus momentos de carinho,
em seus momentos de perdição.
Os
momentos de solidão de Maria tornaram-se cada vez mais extensos, foi então que
Maria começou sua sina de sofrimento por seu grande amor, trocas de carinho em
intervalos cada vez maiores, beijos se tornaram raros e preciosos como joias,
tempo para os dois? Quase impossíveis. Ela havia feito planos para o futuro,
planos perfeitos para aquela mente apaixonada, planos que foram soterrados,
quando um dia seu bem querer sem perceber deixou escapar para amigos que tinha
planos de se mudar, outra cidade, outra maneira de levar a vida, menos tempo
para Maria, naquele momento lagrimas se conterão, se guardaram para mais tarde,
como ele podia dizer aquilo?- pensou Maria, decepcionada Maria decidiu partir,
ir para casa na companhia do seu melhor amigo naquele momento, eu.
Naquela
noite Maria não chorou, não gritou, muito menos ficou triste, conversou comigo
de forma alegre, fiquei até preocupado, já era tarde quando chegamos à porta de
sua casa, mas como morava sozinha me convidou para entrar, logo que passamos
pela porta Maria se transformou, com um olhar selvagem passeava por meu corpo,
fechou a porta e virando seu rosto me beijou, um beijo intenso e avassalador,
levou-me ao seu quarto e lá fez com que eu a ama-se como nunca amei ninguém,
como ela conseguiu aquilo? Logo que acordei avistei Maria, vestida de uma forma
incomum, perguntei que roupas eram aquelas, ela disse: isso? É como sou de
verdade, acordei para vida.
Continua...
Paulo Victor Moreira (21/06/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário