Aqui estou eu pensando em você, e para esquecer
tento escrever.
Amo-te tanto que meu pranto sem encanto, fica de
canto.
De canto, em canto, sem descanso, me espanto.
Agora fico desejando te ter, mas me contentaria
somente te ver.
Ver de longe, ver de perto, te tocar ou somente te
esbarrar.
Melancólico, triste e sozinho eu espero por ti.
Acordo, durmo, sonho, pelo menos em meus loucos
devaneios te vejo perto ali.
Horas perco a pensar, cogitar, a meditar quando
poderei te monopolizar?
Durmo triste quando não te vejo e acordo destruído
quando não te percebo.
Perco-me a pensar em quando poderei ardentemente te
beijar.
Hoje lá fora chove, e assim nem ao menos posso
contemplar o luar.
Debaixo de luares marcas deixastes, sorvendo com
desejo minha pele como se fosses
percevejo.
Incompleto sem você, feliz por te ter, desgraçado
por tanto te querer.
Meus dias se transformam quando nuvens negras se
formam.
Tudo fica cinza, tudo fica sem cor, meu coração arde
em pavor.
Esquece o mundo, lembra-te de nós, completa-te
comigo ouve o que vos digo.
Sou teu amor, teu calor, o único que já te causou
torpor.
Paulo Victor Moreira
(15/06/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário