segunda-feira, 9 de julho de 2012

Incompleto



Aqui estou eu pensando em você, e para esquecer tento escrever.
Amo-te tanto que meu pranto sem encanto, fica de canto.
De canto, em canto, sem descanso, me espanto.
Agora fico desejando te ter, mas me contentaria somente te ver.
Ver de longe, ver de perto, te tocar ou somente te esbarrar.
Melancólico, triste e sozinho eu espero por ti.
Acordo, durmo, sonho, pelo menos em meus loucos devaneios te vejo perto ali.
Horas perco a pensar, cogitar, a meditar quando poderei te monopolizar?
Durmo triste quando não te vejo e acordo destruído quando não te percebo.
Perco-me a pensar em quando poderei ardentemente te beijar.
Hoje lá fora chove, e assim nem ao menos posso contemplar o luar.
Debaixo de luares marcas deixastes, sorvendo com desejo minha pele como se fosses  percevejo.
Incompleto sem você, feliz por te ter, desgraçado por tanto te querer.
Meus dias se transformam quando nuvens negras se formam.
Tudo fica cinza, tudo fica sem cor, meu coração arde em pavor.
Esquece o mundo, lembra-te de nós, completa-te comigo ouve o que vos digo.
Sou teu amor, teu calor, o único que já te causou torpor.
Paulo Victor Moreira (15/06/2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário